Alguns estudos têm mostrado que 90% das doenças são causadas pelo estresse. Isso acaba fazendo todo o sentido quando conhecemos sobre o seu mecanismo fisiopatológico. O estresse não é uma doença em si, mas sim uma resposta instintiva de luta e fuga, reativa e necessária, mas que se acontece de forma continuada, passa a ser gatilho para diversas doenças físicas e mentais. Toda vez que há um sinal de perigo e o medo é desencadeado, a glândula pineal, que está contida no cérebro, envia um sinal para as glândulas suprarrenais produzirem cortisol e adrenalina na corrente sanguínea e isso causa uma cascata de reações negativas no corpo. Esses hormônios na circulação de forma continuada podem gerar um “colapso” em diversos sistemas orgânicos.
Principalmente, diminuindo a eficácia do sistema imunológico, do cérebro e dos processos de excreção, acarretando acúmulo de toxinas no organismo. O impacto negativo do estresse na saúde como um todo é real e mesmo para aqueles que praticam o estilo de vida saudável, infelizmente não senti-lo pode ser inevitável. Então, além de praticar atividade física regular, cuidar da alimentação e dormir bem, precisamos saber lidar ou evitar o estresse, lembrando que existem tipos diferentes como o físico (lesões, quedas, acidentes de carro), químico (vírus, bactérias hormônios, metais pesados, açúcar) e o emocional (problema financeiro, separação conjugal, luto, problemas nos relacionamentos interpessoais). Muitos estudos estão em andamento sobre esse assunto e cada vez mais temos a certeza de que o estresse pode ser o grande vilão, muitas vezes mais significativo do que a predisposição genética. Cuide de você e fique longe do estresse.
Por
Dra. Vanessa Adegas Menin
Psiquiatria e psicoterapia
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CLINSAM – Clínica de saúde mental
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