Algumas crianças estão com medo de voltar ao presencial, enquanto que outras não veem a hora de voltar para o convívio pessoal com colegas e professores. Algumas já apresentam um quadro de depressão porque são muitas questões para lidar neste momento. Se para nós, adultos, já é difícil assimilar todos os desdobramentos da pandemia, para crianças e adolescentes a situação tende a ser pior.

Considerando a maturidade de cada faixa etária, como ajudá-los a encarar o novo normal quando as aulas voltarem (distanciamento, uso correto e troca de máscaras ao longo do dia, turmas reduzidas, parte das aulas presenciais e parte ainda remota etc)? Como apoiá-los emocionalmente neste momento de incerteza e no iminente retorno às aulas presenciais? Será que as crianças e adolescentes sentem-se seguros para um retorno imediato? Quanto aos pais, será que todos são a favor de um retorno presencial ainda este ano?

Segundo cálculos feitos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que se baseia na quantidade de adultos e idosos com doenças crônicas, que vivem junto a crianças e adolescentes em idade escolar, a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a possibilidade de retorno das atividades escolares em meio à crise do coronavírus representa risco para 9,3 milhões de brasileiros. O número corresponde 4,4% da população total do país.

Fernanda Teles

Graduada em Psicologia pela PUC-MG

Pós-graduada em Gestão de Pessoas

Mestrado em Educação

Especialização em Disciplina Positiva para Pais e Professores

Especialização em Parentalidade e Educação Positiva na Escola de Parentalidade de Portugal Especialização em Parentalidade Consciente com a psicanalista americana Dra. Shefali Tsabary