
“Quando criança eu apanhei, fui castigado e hoje sou uma pessoa do bem”. Quantas vezes você falou essa frase?
Eu acredito em você, mas a que preço você se tornou essa pessoa? O quanto você desconfia dos outros? Como é a sua autoestima? O quanto suas relações são saudáveis? Já parou pra pensar nisso?
Essa afirmação de que está tudo bem “bater na criança” só serve para perpetuar a violência contra a infância. Será que você precisava mesmo ter apanhado para se tornar uma boa pessoa?
Na verdade, o que todos precisamos é de amor, limites e direcionamento. Ferir não é o melhor caminho, pessoas feridas, ferem outras e assim o ciclo da dor só se perpetua ainda mais.
Quando a criança apanha, sabe o que ela pode aprender?
– que a violência é uma forma de amor;
– que os problemas se resolvem com agressividade;
– que é melhor mentir, para não ser descoberto e apanhar;
– medo ao invés de respeito.
Ou seja, nada de positivo, né!? É possível apostarmos nas formas de educar sem violência, com limites, firmeza, respeito e gentileza, criando seres humanos cheios de habilidades de vida.
Priscila Mafra | CRP 12/16760
Psicóloga da Infância e Adolescência
Neuropsicóloga
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