
A relação de amor e carinho com os animais pode e deve ser ensinada desde cedo. Muitos casais, mesmo antes de ter filhos, têm um gato ou cachorro de estimação e preparam o animal para a chegada da criança.
Em outros casos, à medida que a criança cresce, ela pede um animalzinho para chamar de seu. E é nessa ocasião que é importante ensinar à criança que o animal não é um brinquedo.
As crianças, principalmente as que estão na primeira infância, ainda não têm clareza do que é um animal e do que é um brinquedo, justamente pelos desenhos e filmes que assistem. Por isso, nós pais temos que definir as regras para elas tratarem o animal.
Para evitar situações desagradáveis é importante que a criança não bata, não atire objetivos, não puxe o rabo, não monte no pet, nem se aproxime quando ele está comendo ou tente acordá-lo no susto. Também é imprescindível educar o animal, acostumando-o ao convívio com a criança.
Quando o animal chega depois da criança, é mais tranquilo que ele entenda que o bebê é um novo membro da família. Devemos socializar o filhote o mais cedo possível para esse convívio.
Mas, e no caso de o bebê chegar depois?
Aí você deve mostrar ao animal que um novo membro vai chegar. Deixe-o cheirar os objetos, as roupinhas, o berço, o quarto, o carrinho… Quando a criança nascer, ao chegar em casa da maternidade, mostre o bebê ao seu pet, deixe ele chegar perto, deixe cheirar, associe a presença da criança a algo agradável para o animalzinho, como um petisco, brincadeira ou agrado.
Nos primeiros tempos, supervisione essa aproximação do animal e seu filho. À medida que o tempo passar e o bebê crescer, deixe o animal ficar mais próximo, no tapete, na cadeirinha, durante as brincadeiras.
Assim, bebê e animal vão criar uma relação de amizade que vai durar para sempre e, muitas vezes, o animal vai ser o protetor do seu filho.
Dra. Marlana Aparecida Kusama
Pediatra | CRM 22750 | RQE 13338
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