
O controle postural é determinado pela interação entre o sistema nervoso e musculoesquelético. Dentro deste último, destaca-se o componente da função muscular, que se relaciona com a manutenção da estabilidade postural e, alterações em seu padrão, podem representar um grande impacto na capacidade funcional do indivíduo, afetando diretamente as habilidades físicas e mentais necessárias para uma vida independente e autônoma, sua capacidade de integração social e desenvolvimento de atividades profissionais.
Andar é um processo complexo, que envolve a coordenação do cérebro, medula espinhal, nervos, músculos, ossos e articulações. As alterações limitam a habilidade de executar atividades funcionais, como caminhar, subir escadas, e atividades de autocuidado.
Problemas neurológicos, musculoesqueléticos e outras condições temporárias, como traumas ou dores crônicas, podem causar mudanças nos padrões de marcha. Disfunções na marcha também aumentam com a idade. Dentre as alterações fisiológicas que acompanham o envelhecimento, destacam-se a degeneração do sistema musculoesquelético, diminuição progressiva da massa muscular, força e flexibilidade, cujo principal resultado é o aumento na incidência de quedas.
As principais fontes responsáveis por alterações na marcha, são:
• Traumas, afetando tanto o sistema musculoesquelético quanto o sistema nervoso central e periférico. Exemplos incluem Acidente Vascular Cerebral, traumatismo craniano, traumas na medula espinhal, bem como fraturas ósseas e rompimentos de tendões e ligamentos nos membros inferiores.
• Doenças que afetem o funcionamento do sistema nervoso ou musculoesquelético, como Osteoartrite, Paralisia Cerebral, Doença de Parkinson, ou Esclerose Múltipla.
• Alterações fisiológicas que acompanham o envelhecimento, como degeneração dos sistemas musculoesquelético, proprioceptivo e vestibular.
Como prevenir?
Aproximadamente 80% dos casos ocorrem pela falta de controle de fatores de risco causados principalmente pelos hábitos de vida conhecidos como prejudiciais.
• Controle da Hipertensão Arterial;
• Tratamento do Diabetes;
• Redução nos níveis de Colesterol;
• Redução de peso;
• Prática regular de exercícios físicos;
• Não fumar ou parar de fumar;
• Tratamento da Síndrome da Apneia do Sono.
É simples tratar?
Não! Além da técnica específica utilizada para determinado tipo de disfunção, todas as abordagens exigem exercícios especificamente projetados, monitorados e executados com a assistência de profissionais da saúde.
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