
Você já conheceu uma criança que costuma se comunicar verbalmente com determinadas pessoas, mas que, quando em contato com outros, não fala nenhuma palavra? Pode parecer timidez e em alguns casos até é, precisamos prestar atenção para o fato de a timidez afetar os pequenos em algumas funções, sobretudo aquelas que exigem contato físico e dinâmico com seus pares. Entretanto, uma criança tímida não deixa de falar completamente. Ela pode moderar a frequência, mas não deixa de se comunicar, desta forma, a situação pode ser mais séria e este comportamento pode ser identificado como mutismo seletivo. Mas afinal, o que é isso? Trata-se de uma disfuncionalidade, que afeta diretamente a comunicação por parte da criança, no entanto, o pequeno não deixa de falar com quem não faz parte do seu grupo por mera intencionalidade, não é um comportamento voluntário. Os sintomas e as condições coexistentes podem variar de acordo com a singularidade de cada um, mas tendem a gerar sofrimento ao indivíduo e aqueles à sua volta. Apesar de poder ser percebido ainda na infância, o Mutismo Seletivo pode se estender pela adolescência e pela vida adulta sem ser de fato diagnosticado. Opções de tratamento existem e podem ser muito efetivos, principalmente quando abrangem acompanhamento profissional multidisciplinar e o apoio da família.
Priscila Mafra | CRP 12/16760
Psicóloga da Infância e Adolescência
Neuropsicóloga
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