
Inúmeras pessoas chegam no setting terapêutico dizendo: não gosto da minha personalidade e da minha vida por saber que não tenho a capacidade de ser pleno, como tantas outras pessoas que vejo por aí.
Será que a etimologia da palavra “plenitude” se refere ao fato de ser completo, cheio e perfeito? Sim, essa é a ETIMOLOGIA da palavra.
Se nos basearmos pela natureza etimológica, podemos verificar que quando a iluminação da lua é completa em sua totalidade, ficando cheia, isto é, “plena de luz”, ela alcança a sua PERFEIÇÃO.
Sendo assim, lá vai à pergunta: “Você alcança a PERFEIÇÃO?
Será que estamos confundindo bem-estar com plenitude?
Sentir satisfação, gozo, mansidão, paz e equilíbrio, são estados de bem-estar, que aliás, leva-nos a qualidade de vida. No entanto, isto não é ser perfeito, cheio e COMPLETO.
Esse estado de “plenitude”, que você tanto almeja, não existe. Não confunda bem-estar com plenitude. NUNCA SEREMOS PERFEITOS E COMPLETOS. Então, caro colega essas pessoas que você se compara, não são reais…
Vamos a outro exemplo: o universo é COMPLETO E PLENO… Constitui-se de uma diversidade MÁXIMA DE FORMAS. O nosso potencial máximo, não está ligado às formas, mas ao desenvolvimento e amadurecimento. O que pode acontecer conosco, além da maturidade e do desenvolvimento é o estado de espiritualidade, que, aliás, contribui no fortalecimento da saúde física, mental e social, ou seja, novamente estou falando de BEM-ESTAR, CONSTRUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO e NÃO de plenitude. Caro colega, não se deixe enganar por teorias implausíveis. Afinal, ESTAMOS em constante busca e transformação, além é claro, de SERMOS agonistas por nossa própria natureza.
CRP 12/16759
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