
De acordo com o DSM-5 (Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, da Academia Americana de Psiquiatria, 5ª edição), o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é definido por uma condição neurológica onde há déficits persistentes na comunicação e na interação social, além de padrões repetitivos e restritos de comportamento, interesses ou atividades.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA publicou em 02 de dezembro de 2021 um novo estudo de prevalência de TEA nos EUA, realizado com dados de 2018 e crianças aos 8 anos de idade, da Rede de Monitoramento de Autismo e Deficiências, envolvendo 11 comunidades americanas. O estudo americano identificou um aumento da prevalência de TEA de uma para cada 44 crianças (1 para 44) aos 8 anos, representando um aumento de 22% em relação ao estudo anterior (1 para 54), publicado em maio de 2020.
O TEA é mais comum em meninos, em uma proporção de 4,2 para 1, ou seja, para cada 4,2 meninos que nascem com autismo, nasce uma menina com a condição.
Não há dados estatísticos sobre a prevalência de TEA no Brasil, mas acredita-se que existem hoje cerca de 4,8 milhões de autistas no nosso país.
A pessoa com TEA é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais, de acordo com a Lei Federal nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, e com isso ele dispõe de diversos benefícios previstos por lei.
Qualquer profissional pode fazer o diagnóstico de TEA, desde que tenha experiência no assunto. Porém, no Brasil, o laudo deve ser emitido por Neurologista ou Psiquiatra.
O tema é complexo, desafiador e falaremos mais sobre ele. Mas lembre-se: cada criança NÃO TEM O SEU TEMPO! Na dúvida sobre o desenvolvimento ou comportamentos do seu filho, procure um profissional experiente no assunto.
Dra. Larissa Alessandra Mehl | CRM/SC 13858 | RQE 10844
Neurologista Infantil
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