
Engana-se quem acha que o zumbido não tem cura e não merece atenção. Todo zumbido merece ser investigado pelo especialista, pois na maioria dos casos é possível reduzir ou controlar o seu incômodo ou até fazê-lo desaparecer dependendo da sua origem.
Você sabia que o zumbido é um sintoma e não uma doença?
Trata-se de uma ilusão auditiva que sinaliza que há algo errado com nosso organismo. Ele afeta até 40% das pessoas e é o terceiro sintoma que mais causa desconforto, estando atrás apenas de dores e tonturas intensas.
O zumbido pode se manifestar com inúmeras possibilidades sonoras no ouvido ou na cabeça. Frequentemente ele pode ser comparado a um chiado, apito contínuo, som de cachoeira, panela de pressão, som de motor e sons de insetos, sendo o grilo o mais famoso. Na maioria dos casos o zumbido é percebido durante a noite quando se está no silêncio, mas também pode ser percebido durante o dia.
Já que ele é um sintoma, quais são suas causas?
Frequentemente o zumbido é associado a uma perda de audição. 90% dos pacientes que se queixam de zumbido têm uma perda auditiva associada. Ter este sintoma é um importante alerta para a deficiência auditiva.
Além da lesão auditiva, existem mais de 200 outros fatores que podem causar ou potencializar o sintoma. No ouvido ele pode ser causado por acúmulo de cera, otites e outras inflamações, infecções ou distúrbios.
Mas não para por aí, uma vez que nem sempre a culpa é do ouvido! Também pode-se ter zumbido após resfriado, congestão nasal, uso de medicamentos, alterações metabólicas, tumores, disfunções articulares, problemas vasculares, alterações cardíacas, problemas hormonais, alterações musculares na região de cabeça e pescoço, insônia e abusos de alimentos estimulantes como café e energéticos, além de dietas inadequadas.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico adequado é fundamental para que se possa realizar o tratamento mais apropriado, procurando o controle da causa e, com isso, a redução do zumbido. Além de uma avaliação médica profunda, alguns exames podem ser solicitados, como uma audiometria, que avalia os níveis de audição, exames de imagem e de sangue, e até mesmo a acufenometria, que é o teste que determina a frequência e intensidade do zumbido, o qual facilita o acompanhamento da progressão no tratamento.
Infelizmente não existe uma pílula milagrosa para curar o zumbido. Medicamentos, próteses auditivas, procedimentos médicos, medidas comportamentais, terapias sonoras, psicoterapia, acupuntura e uma infinidade de tratamentos podem ser instituídos, tudo isso a depender da causa.
Em caso de zumbido no ouvido, procure seu médico otorrino para fazer a correta análise da sua saúde auditiva e orientar sobre a melhor forma de viver com qualidade de vida.

O otorrinolaringologista Dr. Daniel Buffon Zatt e a fonoaudióloga Elaine C. C. Pereira
Dr. Daniel Buffon Zatt – Otorrinolaringologista – CRM 23.589 / RQE 18.759
Fga. Elaine C. C. Pereira – Fonoaudióloga – CRF3 6.685
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@daniel.otorrino