
Olá, famílias! Muitas mamães e papais tem me procurado para saber qual orientação sobre a vacina pediátrica da Covid-19. Então vamos às informações.
Os imunizantes liberados para nossos pequenos no Brasil são da Pfizer e CoronaVac e a vacinação pode ser feita em crianças de 5 a 11 anos.
A orientação da Sociedade Brasileira de Pediatria é que existem justificativas éticas, epidemiológicas, sanitárias e de saúde pública para a vacinação de crianças no país, com base em um estudo publicado no dia 28 de dezembro que analisa a necessidade de imunização do público infantil.
Os imunizantes passaram por estudos clínicos nas fases I e II, apresentaram dados preliminares de eficácia, segurança e imunogenicidade. A vacina da CoronaVac passou por testes na fase III, com 14 mil crianças em cinco países diferentes, e de estudos de efetividade – fase IV, realizados com milhões de crianças no Chile. As evidências científicas disponíveis até o momento sugerem que há benefícios e segurança para a utilização da vacina na população pediátrica.
Produzida pelo Instituto Butantan, a vacina está aprovada pela Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e é produzida a partir de um vírus inativado. Pode ser aplicada com um intervalo de 28 dias entre a primeira e a segunda dose.
A vacina da Pfizer BionTech também está aprovada pela Anvisa e foi desenvolvida a partir de RNAm, tecnologia usada há muito tempo; isso quer dizer que não é recente e nem experimental.
Diversos estudos foram publicados com base em dados de experiências da vacina nos Estados Unidos, Israel e Reino Unido.
O imunizante tem dosagem e composição diferentes daquele utilizado para os maiores de 12 anos. As duas doses têm 0,2 ml cada (equivalente a 10 microgramas). O intervalo entre as duas doses é de oito semanas.
Para a Sociedade Brasileira de Infectologia, a vacinação pediátrica é importante porque “aumentar o universo de vacinados oferece, além da proteção direta da vacina, possibilidade de redução das taxas de transmissão do vírus e das oportunidades de surgimento de variantes”.
A minha orientação para vocês é que conversem com a pediatra do seu filho, busquem informações em fontes confiáveis e decidam o que desejam fazer.
Dra. Marlana Aparecida Kusama
Pediatra | CRM 22750 | RQE 13338
Espaço K
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