Fala, galera. Tudo certo? Para melhor entendimento vamos dividir esse assunto em duas edições, podendo assim ter uma melhor explicação e ajuda a vocês. Hoje vamos falar de uma dor que pode estar relacionada a uma grande redução de atividade tanto no esporte quanto na vida funcional das pessoas. A síndrome do impacto geralmente pode “ser adquirida”, digo adquirida pois o mau funcionamento, disfunção ou sobrecarga dessa articulação pode gerar essas dores, caso você tenha nascido com alguma alteração óssea no fêmur ou no quadril essas chances podem aumentar.
Existem três tipos de impacto:
1 – Tipo CAM: o colo do fêmur não é totalmente “acomodado” e não consegue realizar movimentação de deslizamento no acetábulo, resultando em proeminências e calosidades ósseas causando danos na cartilagem da borda do acetábulo, esse tipo é mais encontrado em homens, entre 20 e 30 anos.
2 – Tipo Pincer: ocorre quando há excesso de osso na borda do acetábulo, um aumento na superfície articular que também gera um contato precoce durante a movimentação e muitas vezes pode provocar esmagamento do labrum e dor. Esse tipo de impacto é mais encontrado em mulheres, de 30 a 40 anos de idade, que realizam atividades com grande amplitude de movimento.
3 – Misto: é o tipo mais comum, presente em mais de 80% dos casos e ocorre quando há problemas tanto no colo do fêmur quanto no acetábulo.
Os sintomas são dores na região do quadril, podendo ser irradiadas para lombar, pelve, virilha e joelho. Agora que entendemos os tipos, aguardo vocês na próxima edição para falarmos como você pode fazer para ter uma vida normal e conseguir viver sem dores, grande abraço.
Pernsonal Trainer
Especialista em Retreinamento de Lesões, da Reabilitação e Performance
@rodrigo.benderpersonal
Revista Bem-Estar 