COM CARA DE BONZINHO, TECNOLÓGICO E SAUDÁVEL, É APENAS UMA ILUSÃO ACHAR QUE OS CIGARROS ELETRÔNICOS, VAPE OU PENDRIVE NÃO TRAZEM MALEFÍCIOS. O VILÃO ESTÁ DE CARA NOVA!
Na onda ascendente dos dispositivos do tipo “e”, o e-cigarro não poderia ficar de fora: inovador, sabores diferentes e uma imagem de que “não é nocivo’’ por não possuir combustão; afinal, “é só vapor’’, mas é aí que mora o perigo. Mesmo que os componentes nocivos estejam em menor concentração, isso não significa que o cigarro eletrônico não faz mal.
O problema em si não é a nicotina, mas sim os componentes químicos presentes neste vapor. Existe até uma doença relacionada ao uso dos cigarros eletrônicos: Evali – doença pulmonar associada ao uso de produtos de cigarro eletrônico ou vaping, que provavelmente está relacionada ao diluente utilizado nos dispositivos, que podem afetar o pulmão e causar uma reação inflamatória, evoluindo até para pneumonia, fibrose e insuficiência respiratória.
Sem falar que as substâncias químicas liberadas no vapor são tóxicas e também possuem potencial alto de agredir os tecidos, podendo favorecer o surgimento dos cânceres de faringe, laringe e de outros problemas respiratórios.
Substituir seis por meia dúzia também não resolve, ou seja, o cigarro eletrônico não é uma opção para quem quer parar de fumar, pois ele não ajuda a reduzir o vício. Muito pelo contrário, incentiva quem inicia as suas tragadas pelo vape a evoluir para o cigarro convencional.
De forma resumida, ficar longe de qualquer tipo de fumo é a maneira de se manter seguro. Em caso de vício, é fundamental procurar auxílio com equipe especializada no assunto.
DR. DANIEL BUFFON ZATT
CRM/SC: 23.589 | RQE: 18.759 | OTORRINOLARINGOLOGISTA
FGA. ELAINE C.C. PEREIRA | FONOAUDIÓLOGA – CRF3 6.685
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Revista Bem-Estar 