Prática traz o paciente para o centro de tudo.

O que é o cuidado centrado na pessoa?
O cuidado centrado na pessoa significa reconhecer que suas necessidades estão em primeiro lugar. Esse cuidado oferece uma assistência individualizada, integral e humanizada, sintetizando a eficiência e o acolhimento. Não se trata apenas de entender somente a doença em si, mas também a vida emocional do paciente e tudo o que isso engloba.
Assim, o atendimento profissional passa a ser personalizado de acordo com as vontades e demandas individuais e com decisões compartilhadas entre profissionais da saúde e pacientes e familiares/cuidadores.
Qual a importância desta prática?
A importância dessa prática surge uma vez que o cuidado centrado na pessoa propõe que se elabore um plano conjunto de manejo dos problemas. Nesse processo, a pessoa atendida e o profissional de saúde procuram alcançar um entendimento mútuo e estabelecer uma concordância em três áreas chaves: definição do problema, o estabelecimento de prioridades e metas para o tratamento ou manejo da doença e a identificação dos papéis a serem assumidos por cada um.
Como deve ser este cuidado centrado no paciente?
Para isso, alguns pontos são importantes:
1. O atendimento deve ser apropriado e eficaz para o problema de saúde;
2. A assistência à saúde deve respeitar as vontades e necessidades;
3. O tratamento é humanizado, acolhedor e sem julgamentos;
4. Os esclarecimentos devem ser de maneira clara a respeito de informações importantes relativas à sua saúde;
5. A tomada de decisões é compartilhada entre todos os responsáveis pelo cuidado.
Quais seriam os oito princípios do cuidado centrado na pessoa?
1- Respeito pelos valores do paciente, preferências e necessidades expressas. Reconhecer as especificidades do paciente, mantendo-o informado e envolvendo-o em todas as decisões sobre os cuidados com a sua saúde.
2- Coordenação e integração do atendimento: equipe de saúde deve estar trabalhando em conjunto e cuidando do paciente como um todo.
3- Informação, comunicação e educação: explicar e educar sobre o diagnóstico e o tratamento, ao mesmo tempo em que as expectativas e preocupações do paciente são levadas em consideração;
4- Conforto físico: para melhorar a experiência do paciente;
5- Apoio emocional e alívio do medo e da ansiedade: lidar com a ansiedade em relação à doença e ao tratamento é tão importante quanto lidar com a própria enfermidade;
6- Envolvimento de familiares e amigos: trazer familiares e cuidadores para o processo de cuidado, respeitando e levando em conta suas preocupações.
7- Continuidade e transição: certificar-se de que o paciente compreende todos os próximos passos, com relação a medicação, terapia contínua e preocupações semelhantes;
8 – Acesso ao atendimento: romper todas as barreiras do atendimento. Não dificultar o acesso.
Dra. Letícia Porciuncula
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