Um problema que acomete cerca de 1 a cada 5 casais, a infertilidade, inabilidade de engravidar depois da tentativa de 1 ano de relações sexuais sem métodos contraceptivos, cada vez mais afeta os casais. Mas, atualmente com a medicina reprodutiva e a tecnologia, essa dificuldade tem sido driblada, na maioria das vezes, através dos tratamentos disponíveis.
Dentro do universo masculino, a principal causa de infertilidade é a varicocele, dilatação anormal das veias testiculares, que está presente em aproximadamente 40% dos homens. Mas a doença apesar de aparecer como a causa mais comum, nem sempre originará infertilidade. Existem vários fatores, desde hábitos como fumar maconha, sobrepeso ou obesidade, uso de anabólicos, câncer de testículos e doenças genéticas, que podem levar a uma alteração no espermograma e gerar infertilidade.
Já em relação às mulheres, as principais causas de infertilidade são idade avançada com queda da produção de óvulos, obstrução das trompas, miomas, ausência de ovulação e endometriose. Lembrando que a infertilidade é uma doença conjugal, portanto, quando um casal chega para uma consulta, mesmo que já exista uma causa masculina ou feminina já conhecida, é necessário investigar ambos. E não raro detectamos alterações tanto na mulher, quanto no homem.
Existem três tipos de tratamento para a infertilidade:
▪️ O tratamento menos complexo de todos é o coito programado ou relação sexual programada (a taxa de sucesso do procedimento é em torno de 15% a 18%.);
▪️ A inseminação artificial ou inseminação intrauterina (as chances de sucesso são de 28 a 30%);
▪️ Já a fertilização in vitro (FIV) é o tratamento com maior complexidade dos três e com maior taxa de sucesso. (A taxa de sucesso é em torno de 45% a 55%).
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Ginecologista, especialista em medicina reprodutiva
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