
Dra. Larissa Alessandra Mehl | Foto: @marciojrph
Antes de se medicar uma criança, é fundamental a realização de um diagnóstico apurado, um forte vínculo com os familiares e a criança e um profundo conhecimento de todos os fármacos já utilizados com suas doses prescritas e resultados alcançados.
Os psicofármacos podem gerar melhora na performance cognitiva e rendimento escolar, relacionamento sociofamiliar, autoestima e motivação, além da subjetividade do próprio indivíduo.
O tratamento medicamentoso do TDAH é individualizado e feito com psicoestimulantes. O objetivo é a melhoria da atenção sustentada, memória de trabalho, persistência do esforço e desempenho acadêmico, melhor controle de impulso e dos comportamentos disruptivos, melhora na coordenação motora fina e grossa e melhora sobre a autoestima e qualidade nas relações sociais e familiares.
No Brasil, são liberados para o uso apenas dois psicoestimulantes: o Metilfenidato e a Lisdexanfetamina. O Metilfenidado é a droga de base para 3 medicamentos vendidos no Brasil: Ritalina®de curta ação (comprimidos de 10 mg); a Ritalina de longa ação (Ritalina® LA de 10, 20, 30 e 40 mg) e Concerta® (cápsulas de 18, 36 e 54 mg). Apesar de terem em sua base a mesma substância, em virtude de questões de biodisponibilidade, eles podem ter eficácia e perfil de efeitos colaterais diferentes. Já para a Lisdexanfetamina (Venvanse® 30, 50, 70mg), a maior parte dos pacientes apresenta melhora com 30mg.
Os principais efeitos colaterais dos psicoestimulantes são: dor de cabeça, perda de peso e inapetência, insônia e irritabilidade.
Dra. Larissa Alessandra Mehl | CRM/SC 13858 | RQE 10844
Neurologista Infantil
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