
O tratamento caracteriza-se por intervenção precoce através de terapias que visam potencializar o desenvolvimento do paciente.
Atualmente as terapias com maior evidência de benefício são baseadas na ciência ABA (Análise do Comportamento Aplicada), associada a terapias auxiliares como Psicoterapia, Fonoterapia, Terapia Ocupacional e Psicopedagogia. Outras abordagens devem ser orientadas de acordo com cada caso individual e o número de horas semanais deve ser definido individualmente, sendo sugerido no mínimo 10 horas semanais de intervenção.
Eventualmente pode ser necessário o uso de medicação para sintomas associados como agressividade e agitação, podendo ser utilizado nestes casos a Risperidona ou Aripiprazol. Além disso, pode ser indicado os psicoestimulantes para pacientes com TDAH associado. Outros fármacos podem ser tentados em situações específicas e individuais.
Dietas, suplementações vitamínicas e outros tipos de abordagens têm sido propostas para o tratamento, entretanto, não há evidência científica para que muitas terapias sejam utilizadas. O surgimento das mídias sociais trouxe a possibilidade de difundir maior quantidade de informação em curto espaço de tempo, fazendo com que a maioria dos pacientes use ou já tenha usado algum tipo de terapia alternativa sem eficácia comprovada. Apesar da grande maioria das publicações serem bem-intencionadas, nem sempre as informações são corretas e isso pode ser muito perigoso, podendo trazer não só prejuízos econômicos, mas também abandono de tratamento comprovadamente eficaz.
Vale ressaltar que vacinas não causam ou desencadeiam TEA e que os pacientes com TEA devem tomar todas as vacinas disponíveis para faixa etária.
Dra. Larissa Alessandra Mehl | CRM/SC 13858 | RQE 10844
Neurologista Infantil
@dralarissa_neuropediatra
Curumim Clínica Pediátrica
Rua Lauro Müller, 750, Bairro Fazenda – Itajaí
📱 (47) 3349 3101 | 9 8425-4622
@clinica.curumim