
Garganta infeccionada de forma recorrente é um problema que afeta muita gente. Além dos transtornos rotineiros, como faltas na escola e no trabalho, e o desconforto físico, as infecções podem levar ao risco da ocorrência de abscessos (pus) periamigdalianos e cervicais, de febre reumática, de doenças renais e do desenvolvimento de resistência bacteriana aos antibióticos (o antibiótico ‘’perde o efeito’’ e não consegue matar a bactéria).
As infecções normalmente são causadas por vírus e bactérias, sendo que o quadro mais frequente que encontramos é a tradicional dor de garganta, com ou sem febre, a dificuldade de engolir, o aumento dos linfonodos do pescoço, a ocorrência de vermelhidão, edema e/ou secreção sobre as amígdalas.
Engana-se quem acredita que remover as amígdalas seja a única saída. Além disso, não há um consenso sobre a indicação de realizar a cirurgia de remoção das amígdalas por infecção recorrente. Esta decisão depende do diagnóstico individualizado.
Para um adequado tratamento, devemos diagnosticar e atuar na causa do problema, deixando a remoção das amígdalas (consequência) apenas para casos refratários. Dentre os fatores que auxiliam no desenvolvimento destas infecções repetidas na garganta estão a respiração bucal (geralmente associada ao nariz trancado), imaturidade ou deficiências do sistema imunológico (defesas do organismo), efeitos do ambiente (fumantes, aglomeração em creches e escolas), alimentação e refluxo gastroesofágico.
Em caso de infecções recorrentes na garganta, procure o seu otorrino.
Daniel Buffon Zatt | CRM/SC: 23.589 | RQE: 18.759 | Otorrinolaringologista
Fga. Elaine C.C. Pereira | CRF3 6.685 | Fonoaudióloga
Rua Lauro Muller, 110, Centro – Itajaí | SC
📱 (47) 99790-9094
@daniel.otorrino