
Diversas são as situações que fazem com que venhamos a reduzir nossa capacidade auditiva, desde o próprio organismo como do ambiente. Para diversas situações, podemos agir, reduzir exposições, tratar doenças em suas formas iniciais, e com isso prevenir a perda auditiva ou suas consequências.
Da mesma maneira que é impossível evitar os fios de cabelos brancos, uma certeza quase absoluta é que, com o passar dos anos, provavelmente todos nós iremos perder a audição de forma leve, em função do envelhecimento do nosso organismo.
Porém, diversas são as causas que podem agravar a perda auditiva ao longo dos anos, dentre elas: otites mal curadas ou de repetição, uso de remédios tóxicos para a audição, problemas no tímpano, tumores, frequentar ou trabalhar em locais barulhentos sem o uso devido de proteção, usar de forma contínua fones de ouvido em volume alto e hereditariedade.
Evitar exposições excessivas aos sons altos é um fator óbvio, mas além do trivial, relacionados diretamente com a forma com que utilizamos nossos ouvidos, os hábitos de vida saudáveis são fundamentais.
Melhorar as condições de funcionamento do nosso ouvido interno, reduzindo o estresse oxidativo e radicais livres, cria um ambiente favorável para minimizar as agressões para nossos ouvidos.
Para isso, coisas básicas, como não fumar, controlar pressão arterial, glicemia e colesterol, não ingerir bebidas alcoólicas excessivamente e realizar exercícios físicos regularmente contribuem para que uma pessoa geneticamente predisposta a ter uma perda auditiva induzida pela idade a tenha de forma mais amena ou lenta.
A perda auditiva passa a ser comum a partir dos 45 anos, aumentando de forma progressiva com o passar da idade, chegando a 40% da população de 60 anos e 60% da população com 70 anos ou mais. Apesar disso, é preciso se atentar aos sintomas que indicam surdez precoce e tomar certos cuidados para evitá-la e identificá-la o quanto antes.
Como não há como regenerar a audição do idoso, tratar as causas que estejam acelerando o processo de perda e o uso de próteses de amplificação sonora são fundamentais para a manutenção da função social e redução do risco de demência, que se encontra também atrelada ao fato de não ouvir bem.
Os principais sinais que indicam a necessidade de uma avaliação auditiva:
• Abafamento da fala e outros sons.
• Dificuldade em entender as palavras. Pedir frequentemente para os outros repetirem o que falaram.
• Necessidade de aumentar o volume habitual da televisão, rádio ou outros equipamentos.
• Trabalhadores expostos ao ruído de forma regular.
• Presença de zumbido ou pressão nos ouvidos.
• Isolamento social e depressão.
• Além disso, para nossos pequenos: ausência, atrasos ou alterações na fala e dificuldade escolares.
Daniel Buffon Zatt
CRM/SC: 23.589 | RQE: 18.759 | Otorrinolaringologista
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